Segundo dados da Comissão Nacional para as
Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (in “Da Ocidental Praia Lusitana”),
Estêvão da Gama fora alcaide-mor de Sines, senhor de Colos e comendador do
Cercal.
Seu filho, Vasco da Gama, terá nascido na alcáçova
do castelo, ou numa habitação na parte histórica da vila de Sines. “A partir do
registo de matrícula na Ordem de Santiago (1480), pode fixar-se a data
aproximada do nascimento de Vasco da Gama. As contas são simples: é subtrair
‘1480’ pela idade em que os rapazes eram normalmente ordenados (faziam a prima
tonsura) – isto é ‘11’ ou ‘12’ anos. O resultado é 1468 ou 1469 (…) Foi em
Sines que nasceu e foi o condado de Sines que, até ao fim da vida, quis como
galardão pela proeza da Índia” (Vários, 1998)
“Vasco da Gama surge, no tempo de D. João II, como fidalgo da casa real, homem decidido e enérgico, versando coisas do mar, em quem o rei confia e a quem entrega missões a condizer” (Idem).
No entanto, D. João nomeia seu filho (D. Jorge)
para Mestre da Ordem. Este, todo-poderoso Mestre de Santiago,
“incompatibiliza-se” com o navegador.
Não obstante, D. Manuel, cumprindo os planos de D. João II, entretanto falecido, encarrega-o de levar a bom termo a primeira viagem à índia. No regresso, “em reconhecimento dos serviços prestados, cumula Vasco da Gama de honras e benesses e promete-lhe a doação da vila de Sines” (Patrício, 2012), ao que D. Jorge se opõe veemente.
O navegador começa a construir um grande solar em Sines – “a casa é interpretada como a mais sólida manifestação da sua teima em Sines ser senhorio” (Vários, 1998).
Não obstante, D. Manuel, cumprindo os planos de D. João II, entretanto falecido, encarrega-o de levar a bom termo a primeira viagem à índia. No regresso, “em reconhecimento dos serviços prestados, cumula Vasco da Gama de honras e benesses e promete-lhe a doação da vila de Sines” (Patrício, 2012), ao que D. Jorge se opõe veemente.
O navegador começa a construir um grande solar em Sines – “a casa é interpretada como a mais sólida manifestação da sua teima em Sines ser senhorio” (Vários, 1998).
Contudo, Dom Manuel já descrente na boa marcha da
doação da vila, cede à pressão do alcaide e de Dom Jorge e toma uma decisão
drástica. Em 21 de março de 1507, Vasco da Gama e a família recebem ordem
régia para suspender as obras e abandonar Sines
PATRÍCIO, Sandra (2012), O Concelho de Sines: da fundação à época moderna, Arquivo Municipal Arnaldo Soledade, Sines
Vários
autores (1998) - Da Ocidental Praia Lusitana: Vasco da Gama e o seu tempo.
Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses e
Administração do Porto de Sines.
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