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Ex-funcionário de uma grande empresa voltada à inovação, Tandio passou a estudar e aplicar parte dos lucros da Tinta Marta em pesquisaFoto: Job Street
Proveniente do petróleo, o plástico convencional demora até 1000 anos para se decompor. Quando é descartado de forma inadequada no meio ambiente, causa, ainda, outros problemas, como a intoxicação de algumas espécies, que acabam confundindo-no com alimentos.
Contudo, algumas alternativas menos nocivas têm sido desenvolvidas nos últimos anos, com o objetivo de minimizar tais impactos. Uma delas foi criada pela empresa Tinta Marta, situada na Indonésia, e tem a mandioca como base.
Diretor da organização desde 2000, Sugianto Tandio percebeu que, apesar de facilitar a vida de tanta gente com seu plástico, usado basicamente para a fabricação de sacolas, ele tinha uma grande parcela de culpa quando o assunto eram os danos do homem à natureza.
Plástico sustentável já é utilizado em sacolas de empresas como a Zara e a GAP, na Ásia e nos Estados Unidos
Foto: Tinta Marta/Divulgação
Foto: Tinta Marta/Divulgação
Ex-funcionário de uma grande empresa voltada à inovação, Tandio passou a estudar e aplicar parte dos lucros da Tinta Marta em pesquisa: ele queria desenvolver um plástico "verde".
Dez anos após o início de suas pesquisas, a Tinta deu origem à Ecoplas, cujo plástico sustentável já é utilizado em sacolas de empresas como a Zara e a GAP, na Ásia e nos Estados Unidos. As 500 toneladas de Ecoplas produzidas todos os meses não trazem benefícios somente à natureza, mas também aos agricultores da região, que agora têm mais um fiel cliente a quem vender a produção de mandioca.
"A Indonésia é conhecida por seus recursos, mas nós ainda estamos atrasados. Nós precisamos criar e dar valor aos nossos recursos para poder aumentar a riqueza de nossa população", afirma o empresário.
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